6.6.16

Recensões críticas sobre o livro Sonho com Asas (Sueños de Volar)


Há tempos partilhei uma alegria grande, hoje partilho outra.

O livro já está nas livrarias e a ser bem recebido.


Ver AQUI informação




16.12.14

Não sei...


não sei se sou ave se gato se janela se escada
sei apenas que sou sempre vontade de céu de altura de asas
sei até que não sou chão nem raiz e moro sempre onde não estou
e que devo ser pelo menos nuvem estrela princesa ou fada
porque todos os meus sonhos são brinquedos
espalhados pelas minhas mil e uma casas






12.4.14

A Fátima Afonso e eu - finalistas (2.º lugar) no VII PRÉMIO INTERNACIONAL COMPOSTELA PARA ÁLBUNS ILUSTRADOS

Ver notícia AQUI 
e AQUI

Vencedor:  A obra intitulada “Ícaro”, do ilustrador Federico Delicado, foi distinguida com o VII Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados, no valor de 9000 euros e respetiva publicação nas cinco línguas peninsulares no próximo mês de outubro. Trata-se de um texto “muito contemporâneo”, segundo o júri, que o definiu como um trabalho “para pensar e sentir” pela sua capacidade para “despertar as consciências, sendo simultaneamente provocador e esperançoso”.


 
O álbum “Sonho com asas”, das portuguesas Fátima Afonso e Maria Teresa Martinho Marques, foi finalista

Para além de ter deliberado por maioria “Ícaro” como a obra vencedora, o júri do VII Prémio Internacional Compostela declarou finalista o álbum intitulado “Sonho com asas”, das portuguesas Fátima Afonso e Maria Teresa Martinho Marques, de Setúbal e Azeitão, respetivamente.


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Sonho com asas

"(...) E escolher é já metade do movimento, é aragem. Brisa quase vento. Pedaço da viagem.
Primeiro janela, depois horizonte-desejo alento e partida num barco à vela.(...)"


O Júri... com os trabalhos selecionados.


Pela sua qualidade, o júri recomendou a edição de “Antoni Gaudí”, de Dàlia Adillón Mars, da localidade barcelonesa de Vic; “Pescadoras”, de Nadia Graciela Menotti Ayala, de Buenos Aires; e “Máquina Ballena”, de Federico Fernández Alonso e Germán González Pintos, de Vigo.


Ao VII Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados apresentaram-se 255 trabalhos de uma “grande qualidade”, originários de 21 países. O júri foi constituído pelo ilustrador português João Vaz de Carvalho, pela escritora Fina Casalderrey, pela professora Ángeles Abelleira, Manuela Rodríguez em representação da KALANDRAKA, pelo chefe do Departamento de Educação do Município de Santiago, Xosé Manuel Rodríguez-Abella, e pela vereadora da Educação, María Castelao.
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Uma alegria imensa! :)

31.1.14

Invasão da Casa Andresen - Edições Eterogémeas

Mais uma participação numa coletânea a convite do editor Luís Mendonça...

Tudo começou com um convite para participar num projeto.


e acabou AQUI, numa caixa-livro cheia de ilustrações de muitos ilustradores e textos de muitos escritores.

foto minha

AS TUAS GARRAS


as tuas garras a minha pele

o teu desejo a minha fuga os teus dentes no meu corpo

 

o teu salto minha surpresa o teu rugido

o meu suspiro o meu cheiro o teu nariz

 

abraço apertado os teus olhos minha cegueira

a tua força minha fraqueza

 

a tua alegria a minha tristeza

 

o meu sal a tua sede a tua fome o meu sabor

o teu prazer a minha dor

para viver

 

morrer

 

de amor?


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Testemunhos:

"Não há fotografia possível para o livro impossível que o Gémeo Luís criou nas suas edições eterogemeas a propósito da Invasão da Casa Andresen - Animais de Museu por uns certos bichos, entre eles escritores e ilustradores/desenhadores. " (palavras e imagem por Inês Fonseca Santos)
 






30.1.14

Poema de maçã


Não podendo ser diferente,
estou aqui à frente
de uma tarte de maçã que não há
porque ninguém a fez.
Corto-a devagar com a faca que não tenho
nem preciso
e levo uma fatia de coisa alguma à boca
num prato vazio
que não vi.

Curioso...
cheira e sabe a maçã
a fatia
deste poema
que (não) comi.

Mão-cheia de mãos... já saíu! (Edições eterogémeas)

Estou muito contente, é claro! :)

Texto meu e ilustrações de um coletivo de ilustradores.

Mão-cheia de mãos

EDITORA ETEROGEMEAS
Rua do Rosário Nº223
4050-524 PORTO. PORTUGAL
T. 22 338 95 23 _ 91 90 814 98
eterogemeas@netcabo.pt






Antologia organizada por Luísa Ducla Soares: "Poesia para todo o ano" (um privilégio estar por lá com dois poemas)

AQUI
e
AQUI


Sinopse
Esta antologia, dirigida especialmente a crianças do 1.° Ciclo do Ensino Básico, é certamente uma bela iniciação à poesia e constitui um apoio para professores e encarregados de educação. Inclui poemas de todos os livros presentes nas Metas Curriculares de Português para este nível de ensino e muitos dos que figuram no Plano Nacional de Leitura.

Através dos mais reconhecidos poetas do passado e contemporâneos, abrange temáticas abordadas nos quatro primeiros anos de escolaridade, procurando estimular o prazer de ler e o gosto pela poesia e pela língua portuguesa.

os meus dois cantinhos (poemas) neste livro... 



Fiquei contente! É um privilégio imenso...

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Luísa Ducla Soares organiza "Poesia para todo o ano"

Luísa Ducla Soares organiza "Poesia para todo o ano"



Poemas matemáticos, sobre nós e os outros, sobre a terra e o mar e para dias especiais foram reunidos pela escritora Luísa Ducla Soares na antologia para a infância "Poesia para todo o ano", da Porto Editora.
A coletânea, que será lançada, foi feita a pensar nos alunos do primeiro ciclo do ensino básico, adequa-se com os temas que integram os programas curriculares e alguns dos poemas figuram em obras do Plano Nacional de Leitura.
A escolha recaiu em mais de uma centena de poemas da literatura portuguesa, de autores como Manuel António Pina, Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Pessoa, João Pedro Mésseder, José Fanha, Eugénio de Andrade, Bocage, Cecília Meireles, Miguel Torga e Alexandre O'Neill.
Foram incluídas ainda rimas da tradição oral, textos de António Torrado, José Jorge Letria, Matilde Rosa Araújo e Sidónio Muralha.
Luísa Ducla Soares repartiu os poemas em dois graus de complexidade, consoante os dois primeiros ou os dois últimos anos escolares do primeiro ciclo, e agrupou-os por temas.
Há poemas para dias especiais, como o 25 de abril de 1974, poemas sobre a terra e o universo, poemas dos seres vivos - do cogumelo ao crocodilo -, poemas sobre seres nunca vistos - fadas, fantasmas, gigões e anantes (segundo Manuel António Pina) - e outros sobre os sentimentos - medo, alegria ou a humildade.